Keila Nascimento
No mês de agosto, é realizada a campanha de incentivo ao aleitamento materno, conhecido como Agosto Dourado. Finalizando esse período, o Centro de Patologia e Medicina Laboratorial (CPML), uma unidade de apoio à saúde da Uncisal, compartilha o relato de Patrícia Alves, uma servidora, sobre sua experiência ao voltar ao trabalho mantendo a amamentação.
Patrícia é mãe de duas adoráveis meninas, Lavínia, com 6 anos, e Maya, com 10 meses. No CPML, ela desempenha a função de responsável pelo setor financeiro.
Ascom CPML: Como tem sido a conciliação da amamentação e trabalho?
Patrícia Alves: Os primeiros dias foram mais difíceis, a mama enchia muito rápido, o leite vazava bastante, pois o corpo estava acostumado com a livre demanda, mas aos poucos o organismo foi acostumando, e hoje já está mais ajustado. Sempre amamento antes de vir trabalhar e assim que chego em casa. E durante todo o resto do dia continuo com a livre demanda.
Ascom CPML: Como o CPML acolheu essa condição de mãe lactante?
Alves: Sempre me foi permitido chegar alguns minutos depois, ou sair antes do meu expediente quando precisasse amamentar minha bebê, já que há dias que ela sente mais minha ausência e não aceitava o leite na mamadeira. E caso precisasse, tinha uma sala disponível para que eu pudesse ordenhar o leite, mas nunca precisei.
Ascom CPML: E como é garantir o aleitamento mesmo não estando presente? Como foi a adaptação dela?
Patrícia: Em casa, eu ordenho o leite com ajuda da bombinha e guardo no freezer da geladeira. Aí… no outro dia, minha mãe oferece a ela, como complemento dos lanchinhos. Já fazia algum estoque antes de retornar ao trabalho com medo que minha produção diminuísse, mas isso não aconteceu, graças a Deus. Dá um pouco de trabalho sim, mas com certeza iremos colher os benefícios desse esforço por toda vida dela, então vale a pena. Maya estranhou sim nos primeiros dias, não aceitava o leite no copinho nem na mamadeira, porém como já tinha começado a introdução alimentar há alguns dias não me preocupei tanto porque sabia que ela não estava com fome e também saia um pouco mais cedo nesses dias para amamentar.
A supervisora do CPML, Telma Amorim, é uma grande defensora do aleitamento materno. Ela entende que esse é um momento de doação, de entrega completa, que proporciona aconchego e fortalece o vínculo entre mãe e filho. Como mãe de três filhos e profissional da saúde, Telma compreende a importância de amamentar para a saúde e bem-estar emocional da criança. O leite materno é o alimento mais valioso que uma mãe pode oferecer ao seu filho, produzido pelo próprio corpo, tendo um impacto ao longo de toda a vida da criança. As servidoras do CPML podem ficar tranquilas quanto à adaptação da vida de mãe lactante, pois seus direitos e os de seus filhos são garantidos.