Keila Nascimento
“A nossa indicada” a Medalha Silvio Vianna, acima de qualquer critério, homenagear alguém que tanto contribui para o engrandecimento e qualidade do serviço do Centro de Patologia e Medicina Laboratorial e da Uncisal é mérito.
Alba de Fátima da Rocha Menezes, 58 anos de idade, desse total de anos de vida 37 foram dedicados ao serviço na Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas. A servidora fora indicada por seus pares através de processo democrático – por votação, onde obteve 40% de todos os votos. É de conhecimento que a história da Universidade começou com a Fundação Governador Lamenha Filho (Funglaf), onde Alba iniciou seu ciclo de trabalho na Uncisal em 1982 como agente administrativo no Setor de Obrigações legais. Já em 1991 pelo seu comprometimento e crescimento profissional foi convidada a chefiar o Setor de Cadastro e Lotação que atualmente é o serviço que trata da parte cartorial dos Recursos Humanos da Uncisal. Lá nasceram suas filhas, mas com a destreza e habilidade de mulher forte e determinada, nem a maternidade e a responsabilidade triplicada a que o ofício “Mãe” e esposa pedem, há fez, diminuir seu ritmo e vontade de continuar trabalhando e ascendendo profissionalmente. Tanto que em 1996 foi designada para chefiar o Departamento de Pessoal que hoje é a Superintendência de Planejamento e Forca de Trabalho (atividades – Cartorial e Funcional) dos Recursos Humanos da Uncisal.
Como líder desse setor, mostrou seu potencial de humanidade e competência para gerir uma equipe – nele implantou um sistema com diretrizes e fluxos da rotina de trabalho que proporcionaram uma divisão justa e funcional das atividades da equipe e ainda promovia rodízio entre esses servidores para que todos conhecessem as especificidades de cada unidade, no que se referia ao setor pessoal, tendo em vista, ser há época a Uncisal (Flunglaf) um complexo que administrava as unidades de saúde (Pronto Socorro, Hospital José Carneiro, Hemoal e Escola de Ciências Médica – Ecmal) e toda vida funcional dos servidores desse complexo ficavam sob sua tutoria. Ali, enfrentou problemas de toda ordem como gestora, um em especial, onde um colega de equipe apresentou problemas graves de alcoolismo, ao ponto dos demais colegas desejarem sua demissão. Ela, como líder nata, e um ser humano exemplar, comprou a briga do colega, procurando ajuda-lo, conseguiu convencer a equipe e ao servidor adoentado, que o problema era de saúde, e que ele merecia uma chance de vencer a doença, ela em conjunto com colegas e direção da Fundação, conseguiram agilizar tratamento para o referido servidor, e hoje, ele se encontra, com a mente sã e o corpo são, e em plena e perfeita produtividade.
Mesmo assumindo todas essa responsabilidade de servidora pública, líder e mãe, ainda teve tempo e coragem de procurar desenvolvimento pessoal, se graduando em Administração com ênfase em Recursos Humanos, já que toda sua experiência profissional estava relacionada a área, mas não só por isso, mas porque assim poderia ampliar seus conhecimentos e também para melhorar seu desempenho de como gerir as vida funcional da gente que forma e cuida da saúde de muitos. Em 2007 – Assumiu a Gerencia do Núcleo de Funcionalidades e Normas, agora a instituição já passara de Fundação a Universidade, ou seja, ampliando o número de cursos, adquirindo outras unidades de saúde e o corpo funcional, a que ela tratava com muito zelo, ficou ainda maior. Nesse tempo passou pelo acolhimento de novos servidores de dois concursos.
Em 2011 passou a responder pelo Núcleo de Gestão de Pessoas do Centro de Patologia e Medicina Laboratorial, onde se encontra até hoje, a realizar atividades funcionais com zelo, humanidade e atenção às necessidades dos servidores, promovendo a integração, harmonia e cuidado naquilo que está ao seu alcance. Fazendo um papel mediador entre os interesses e necessidades da Gestão e do servidor, sempre lembrando o objetivo maior que é o serviço ofertado a População assistida.
No decorrer de sua trajetória profissional na Instituição, sempre foi cumpridora de seu horário de trabalho, em sua maioria das vezes estendendo-se além do determinado, mediante a necessidade do serviço ou não. Raramente falta ou se ausenta do serviço e local de trabalho. Prestativa quanto à disponibilidade de horários e com o serviço, desde os tempos da Funglaf. Ciente da responsabilidade do que é ser servidor público, Alba não se limita somente ao trabalho por ela desenvolvido, sempre disposta a ajudar aos colegas de labor. É consciente da importância do todo e principalmente quanto aos serviços prestados pela Unidade de Apoio Assistencial ao cidadão usuário do SUS, cliente final do CPML.
É nítido seu amor e orgulho de fazer parte da história do crescimento da Universidade, “Me sinto muito orgulhosa de ser servidora pública e tenho como meta servir com amor, e que durante esses quase 38 anos trabalhando na área de recursos humanos, me dedico com atenção plena ao que faço e tenho na Instituição Uncisal a extensão de minha família, pelos amigos que conquistei, pelas oportunidades que abracei e me tornaram a servidora e mulher que sou hoje,” destacou Alba Menezes.
